terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Da Série Playlist - o que anda queimando a baetria do meu Ipod

John Frusciante - The Empyrean

John Frusciante é o maior talento dos Red Hot CHili Peppers (fácil), um dos melhores guitarristas da atualidade, uma das maiores influências pessoais na guitarra e um doidinho que se não mandarem ele parar de melhorar não se sabe onde ele vai parar. O som dele solo se enquadraria mais dentro do indie mas não parece com outras bandas - tende a desenvolver musicas com muito espaço e meio que abstratas (além de lindas) e o lado "guitarrístico" é simplesmente perfeito. O vocal do Frusciante é bem esquisito - eu gosto, mas se dê um tempo para acustumar antes. Vindo de um cara que já se tornou quase um mendigo por causa de heroína, julgando pela obra atual dele imagino que ele esteja em um lugar plácido e com muita calma espiritual Ou pelo menos tem um bom talento para passar essas sensações. Gostei muito do disco.


Fever Ray - Fever Ray


Fever Ray é o projeto solo da Ms. Karin Dreijer, que é a maluca que é a vocalista do The Knife. Como The Knife é uma das 5 mehores bandas da atualidade e o disco dela é obrigatório. Basicamente funciona como se fosse o disco novo do The Knife, porém um pouco menos agressivo e um pouco mais ambiente - mas tão sombrio, climático, misterioso, e estranhão quanto. Banda essencial para sentir que a música não está estagnada e ainda tem para onde ir, disco ótimo para escutar sozinho no fone e sair um bocado da sua consciência - passe um tempinho em um universo alternativo que não é tão convidativo -porque assusta - mas vale cada segundo investido.


Animal Collective - Merrywheater Post Pavillion

Eu já tinha comentado aqui que gosto muito do Panda Bear mas não conheço quase nada da banda dele, e quando saiu este disco novo a crítica deu tanto tela azul que eu achei um ótima oportunidade. Meu comentário: PQP! Imagine uma espécie de Fleet Foxes mais amalucado e com bastante eletrônico misturado com acústico, ou talvez o que o Beach Boys estivessem fazendo hoje se ainda fossem ativos, e estivessem com a mente bem aberta para experimentar bastante e socar elementos eletrônicos bem bizarros ao memso tempo em que não abrem mão da melodia - sempre inesquecível - e de simplesmente fazer boa música, não música feita só para ser excêntrica. FODAÇO. Bonito para cacete e criativo, parece bem velho ao mesmo tempo em que é inegavelmente atual. Vai escutar agora. Enquanto isso eu vou atrás dos discos velhos.


Of Montreal - Skeletal Lamping

O último disco do Of Montreal (Hissing Fauna Are You The Destroyer) foi o melhor da banda, daí a grande expectativa em cima do disco novo deles. Não conseguiram atingir de novo o pico que foi o disco anterior, mas ganharam pontos por simplesmente não tentar repetir ele de novo. Esse disco novo do Of Montreal é cabuloso: parece com uma espécie de ópera rock em que cada música é feita de milhões de pedaços pequenos de músicas diferentes que vão se transformando, ou seja, você pode ouvi-lo como se fosse uma faixa só de um monte de movimentos igual acontece na música clássica. Ambicioso? Um bocado. Mas o que estão tocando? Uma espécie de funk do Prince só que mais gay (sério!!) e com os toques de som da Elephant 6 (ou seja, rockinho dos anos 60) e de novo, bastante eletrônico. Que mistureba insana é essa? Uma mistureba que confesso que foi difícil de gostar a princípio, mas que de repente teve um momento "quer saber, isso é genial" na minha cabeça. É possível que você odeie este disco, não diga que eu não avisei. Mas eu vou continuar escutando muito. A música Gallery Piece é a música de amor mais psicopata que eu já ouvi na minha vida.

Pavement - Tudo

Só agora na minha vida eu parei para aprofundar para valer em Pavement, e virei um fã. Onde eu estava que eu não estava escutando isso? Vu falar deles em um post próprio, merece.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei da volta.
Seja bem vindo.

Bjokas
miroka