
Um efeito interessante foram as portas que foram abertas para as bandas de ska tradicionalzão, que em vez de funcionar como um "punk light" parecem ser mais um "reggae tocado rápido" (às vezes nem tão rápido assim). Specials e cia. foram redescobertos e bandas novas com esse som véio bacanas apareceram - das quais a melhor, para mim, é o Hepcat.
Gostar de Hepcat, na verdade, foi uma grande lição para mim, já que aproxima muito do reggae e eu nunca me imaginei ouvindo nada próximo disso. Foi um dos pontos que me ensinaram que estilo não tem relevância nenhuma - existe música boa e música ruim. O som deles não é sisudo nem viajante, na verdade é muito bem humorado, dançante, e (pelo menos soa) honesto. Tem vários vocalistas de estilos bem diferentes, sempre com aquela voz característica e sotacão de jamaicano e um monte de backing vocals bem feitos e metais divertidos entrando nas músicas. Ah e as letras são inescrupulosas. Te desafio a escutar Hepcat e não ficar com eles na cabeça. Por MUITOS dias.
Outro dia reencontrei o CD deles em casa (estava meio que esquecido) e passei a tarde vendo a Mirian rebolar. Teste na sua namorada :-D
Qual disco que eu arrumo - eu agarantio o Right On Time
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